O presidente da Bolívia, Evo Morales, decidiu legalizar veículos sem documentação regular que circulam pelo país, muitos dos quais ingressaram via contrabando de países vizinhos. Mato Grosso é considerado um dos principais fornecedores de veículos para os bolivianos, especialmente de camionetes roubadas. De acordo com a Polícia, os carros e motocicletas são usados como moeda de transações com o tráfico de drogas.
Morales promulgou a lei que dá prazo de 15 dias, para o registro legal dos carros sem documentação. O processo custará entre US$ 2.000 (R$ 3.164) e US$ 3.000 (R$ 4.746) por veículo para o interessado. A estimativa divulgada pelo governo é de que haja cerca de 10 mil carros nessas condições e que a adesão ao processo de legalização gere uma arrecadação aproximada de US$ 5 milhões (R$ 7,9 milhões) aos cofres públicos.
Na iniciativa privada, porém, estima-se a existência de até 120 mil veículos irregulares na Bolívia e uma provável arrecadação de até US$ 100 milhões (R$ 158 milhões) por parte do governo.
O governo diz que rechaçará a legalização de veículos que sejam produto de roubo.
Jornais bolivianos relatam uma forte atividade na fronteira com o Chile, onde os proprietários estão buscando rotas alternativas para chegar ao país.
Fonte: Redação 24 Horas News.
Ter pena dos pobres é uma coisa, agora, incentivar o crime é outra!
Enquanto isso, do lado de cá da fronteira, os honestos trabalham arduamente com intento de conseguir comprar um automóvel qualquer, dia após dia. Pelo menos, os infelizes proprietários de veículos subtraídos agora sabem a localização – ou o destino – dos seus carros, motos, caminhões, etc.
Lamentável...
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